sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

 Eleitores acampam em frente ao Planalto para acompanhar posse


Admiradores de Dilma e Lula acamparam em frente ao Palácio do Planalto para acompanhar evento de posse. Foto: AFP Admiradores de Lula e Dilma acamparam em frente ao Palácio do Planalto para acompanhar a posse
Foto: AFP
    Mais de 24 horas antes de Dilma Rousseff receber das mãos de Lula a faixa presidencial, já havia gente em Brasília disposta a garantir o melhor lugar para ver a festa da posse de perto. Na tarde desta sexta-feira, eleitores de todos os cantos do País estavam de acampamento montado em frente à rampa do Palácio do Planalto. Depois de dias de viagem, eles enfrentaram chuva, vento e o desconforto para assistir a cerimônia de "camarote".
    Uma dessas pessoas era o segurança Robson Messias, 40 anos, de Bom Jesus do Tocantins, a cerca de 600 km de Belém (PA). Com barraca montada na Praça dos Três Poderes, bem em frente ao Palácio do Planalto, ele está em Brasília desde o dia 20 de dezembro. Para comer, conta com a ajuda de pessoas que conheceu ao chegar na capital. Na sua bagagem, carrega a lembrança de 2007, quando tomou café com o então presidente reeleito Lula. Desta vez, tem a esperança de fazer o mesmo com Dilma Rousseff.
    "Se eu conseguir, vai ser ótimo", afirmou Robson, que acredita em um bom governo de Dilma. "Ela tem seus próprios projetos, não é apenas a continuidade. O que acontece é que ela vai seguir os princípios de Lula", disse o paraense.
    O funcionário público José Cândido de Lima, 58 anos, também tem muita expectativa. Com sua moto, demorou 14 dias para vir de Fortaleza até Brasília. Conhecido como Zé da Motoca, ele colocou no veículo uma placa com a frase "primeira mobilete presidencial", uma referência ao dia 7 de janeiro de 2007, quando Lula tirou uma foto sentado no celim de máquina. "Não vou sair de Brasília enquanto Dilma não tirar uma foto com ela", disse.
    Outro que fez uma verdadeira odisseia para poder acompanhar a posse de Dilma é Marcos Soares Fernandes, 46 anos. Disposto a entregar à presidenta eleita o projeto de criação de uma ciclovia nacional, durante 13 dias ele pedalou de Mongaguá, no litoral de São Paulo, carregando na garupa apenas uma bolsa de roupas. Quando perguntado se Dilma pode ser melhor que Lula, ele não hesita na resposta. "Ela não pode ser melhor que ele, assim como ninguém pode ser melhor que ninguém. Mas Dilma Rousseff pode fazer mais pelo País, que passou por uma grande mudança nesses últimos anos", afirmou.
    De longe também veio a dupla Bernardino Alves, 47 anos, e Genivaldo Bezerra, 37 anos. Ambos passaram por chuva, sol e muita lama para ir de Guaraciaba, a 320 km de Fortaleza, a Brasília. Na posse, esperam entregar a Lula um pequeno troféu, com a frase: "do povo do Nordeste para o melhor presidente do Brasil".
    "Ele foi muito para nós, do Nordeste. Com certeza é o melhor presidente da história. No Ceará, Dilma venceu em 183 cidades e só perdeu em uma. Não há dúvidas de que ele trouxe muitas melhorias para o País", afirmou Bernardino.

    domingo, 26 de dezembro de 2010

    Posse de Dilma movimenta setor hoteleiro em Brasília

    Da BandNews FM

    brasil@eband.com.br

    A posse da presidente eleita, Dilma Rousseff, no dia 1º de janeiro, tem movimentado o setor hoteleiro de Brasília. Políticos, delegações estrangeiras e jornalistas devem ocupar até 80% das vagas nos hotéis da capital federal.

    Em um ano típico, a taxa de ocupação nos hotéis de Brasília cai, em média, 30% nesta época do ano, período da baixa temporada.

    Daniel Bernardes, que gerencia um dos hotéis da cidade, conta que metade dos quartos já está reservada. Já o presidente do Sindicato de Hotéis e Bares de Brasília, Clayton Machado, comemora o aumento da procura por vagas.

    Convidados


    Pelo menos mil convidados do palácio do planalto já confirmaram a presença na posse de Dilma Rousseff, que também contará com representantes de delegações estrangeiras de 40 países.

    O cerimonial do Congresso Nacional espera 1.600 pessoas na posse, incluindo os jornalistas da imprensa nacional e internacional.
     

    sábado, 18 de dezembro de 2010

    Juliana Paes deixa a maternidade com Pedro: "Começo a falar e choro, é muito bom"

    Atriz posou para fotos ao lado do filho e do marido, Carlos Eduardo Baptista
    Ana Paula Bazolli
     Wagner Santos
    Juliana Paes deixou neste sábado (18) a maternidade Perinatal, na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro, onde deu à luz na quinta-feira (16) seu primeiro filho, Pedro, do relacionamento com Carlos Eduardo Baptista.
    "Começo a falar e choro. Não tem explicação, é muito bom", contou ela, emocionada. "O danadinho estava enrolado e acabou vindo antes. É tudo muito maravilhoso, estou doida para chegar logo em casa", completou.
    Mamãe "experiente"
    "Estou tranquila, já tive experiência com os meus sobrinhos. Essa coisa de limpar e de cuidar eu não tenho medo, mas é tudo novidade. Quando é seu, é tudo diferente. Eu nem consigo olhar para outros lugares, só para ele, estou hipnotizada", explicou.
    A mãe da atriz, Regina, também comentou a habilidade da filha nos cuidados com Pedro. "Estou radiante, vou ficar na casa dela os dois primeiros meses. Ela está super bem, tem prática com os sobrinhos e está tirando de letra", elogiou.

    Editora Globo
    Pai babão
    O empresário Carlos Eduardo Baptista, marido de Juliana, também falou sobre a emoção de ter um filho. "Todo mundo falava como era, mas só você sentindo. Quando saiu e eu ouvi ele chorar, caí em lágrimas. Ainda não sei com quem ele se parece, é uma mistura dos dois. Ainda não tenho muita prática mas estamos aprendendo juntos, isso é muito bom", comentou.
    Guerreira
    Pouco antes de Juliana deixar o local, a médica que acompanhou seu parto, Elisabeth Martins, conversou com a imprensa.
    “Juliana está ótima, foi uma guerreira. Ela tentou até o final o parto normal, mas não deu mesmo. Mas está super bem e continua como sempre: linda por dentro e por fora. É uma mãe dedicada, está amamentando muito bem e tranqüila. Juliana vai ter mais filhos com certeza. Ela chorou muito durante o parto, assim como o Dudu. O bebê é lindo, bem branquinho”, comentou.
    Editora Globo
    Pedro nasceu às 13h48 com 53 cm e 3,665 kg. Inicialmente, a criança viria ao mundo de parto normal, mas foi necessária a realização de uma cesariana.
    Após o nascimento do neto, Carlos Henrique Paes, pai de Juliana, desceu ao saguão do hospital para confirmar o nascimento, informado em primeira mão por QUEM, para a imprensa.
    Durante os dias em que esteve na maternidade, a atriz recebeu a visita da mãe, Regina, do pai, Carlos, dos sobrinhos Gabriel e Larissa, e das irmãs, Mariana e Rosana e de amigas como Juliana Knust e Danielle Suzuki.
    Editora Globo
    Os parentes e amigos que forem visitar o bebê receberam como lembrancinhas balinhas em um pequeno bercinho. A lembrança distribuída para as visitas era decorada com detalhes em verde e ursinhos, assim como quarto onde a atriz ficou internada.
    "Pedro está super saudável, é muito grande mesmo, nasceu comprido, lembra mais a mamãe", disse dona Regina. " Os olhos são da Juliana com a boca do pai, disse o assistente pessoal da atriz, Vander.

    domingo, 12 de dezembro de 2010

    Países fecham acordo e cúpula do clima surpreende

    Reunião termina com a criação de Fundo Verde e de mecanismo de compensação financeira para quem preservar suas florestas

    Afra Balazina - O Estado de S.Paulo

    Com protestos da Bolívia, os quase 200 países reunidos na Conferência do Clima da ONU (COP-16), em Cancún, no México, aprovaram no encerramento da reunião, na madrugada de ontem, um pacote para combater o aquecimento global no mundo.
    Henry Romero/Reuters
    Henry Romero/Reuters
     
    Marco. Euforia da ministra mexicana Patricia Espinosa (à esq.) e Christiana Figueres, da ONU
    Entre as decisões está a criação de um Fundo Verde para permitir que os países em desenvolvimento recebam recursos das nações industrializadas para poderem reduzir suas emissões de CO2. Também foi estabelecido o mecanismo de Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação Florestal (Redd), relevante para países com florestas, como o Brasil. Por meio dele, pode haver a compensação financeira para quem mantiver suas matas.
    As medidas não têm a ambição considerada necessária para resolver o problema. O resultado, porém, foi visto como importante para a manutenção das negociações multilaterais e como um passo fundamental em direção ao fechamento de um acordo com valor jurídico no futuro.
    Para a Bolívia, porém, as decisões do chamado Acordo de Cancún representam um recuo em vez de um avanço. O embaixador Pablo Solón, representante boliviano, declarou que as medidas permitirão um aumento da temperatura de até 4º C - os cientistas avaliam que para evitar os perigos das mudanças climáticas é necessário limitar a elevação a 2ºC. Solón tentou bloquear a adoção do acordo ao alegar falta de consenso.
    "Consenso não significa unanimidade", respondeu Patrícia Espinosa, presidente da COP-16 e ministra das Relações Exteriores do México. E bateu o martelo, anunciando a decisão de adotar o acordo.
    Fantasma. As expectativas para a reunião no México estavam baixas depois do fracasso em 2009, em Copenhague. Há tempos que se falava em obter um pacote de decisões e não se esperava que houvesse um acordo legalmente vinculante em Cancún - o que deveria ter ocorrido na COP-15. Ainda não se sabe se será possível alcançar o tratado com valor jurídico na COP-17, em Durban, África do Sul.
    A ministra do Meio Ambiente do Brasil, Izabella Teixeira, deu 7,5 de nota para a conclusão alcançada e classificou o documento como "equilibrado, embora não seja perfeito". Ela gostaria que tivesse sido definido o segundo período de compromisso do Protocolo de Kyoto, o que não ocorreu. O primeiro período se encerra em 2012. "Mas temos de entender que tudo tem um momento", disse.
    Os países concordaram, porém, em evitar uma interrupção das metas de corte de emissões de gases-estufa. Ou seja, as nações precisam definir antes de 2012 a adoção de novas metas.
    O ambiente no hotel Moon Palace, sede da COP-16, era muito menos tenso que o do Bella Center, em Copenhague, em 2009. Houve poucos protestos e a presidente da COP-16 foi ovacionada algumas vezes na última madrugada de negociações.
    Além de ter sido aplaudida de pé pelos representantes dos países, foi elogiada insistentemente pela forma como conduziu o processo. Ela tomou extremo cuidado para que a negociação acontecesse da forma mais transparente possível, para evitar a falta de confiança entre os países observada no ano passado, quando vários textos secretos circulavam e reuniões fechadas entre poucas nações irritavam as que não haviam sido convidadas.
    "Graças à boa vontade de vocês, a confiança voltou, a esperança voltou", afirmou o presidente do México, Felipe Calderón, que chegou à reunião às 3h30 e fez um discurso.
    Estados Unidos. Geralmente o vilão das negociações climáticas - por não ter ratificado o Protocolo de Kyoto e ser o maior emissor histórico de gases-estufa do mundo -, os Estados Unidos foram aplaudidos ontem quando Todd Stern, enviado especial do país para a mudança climática, afirmou na plenária: "Vamos fazer esse acordo". A China, que é a maior emissora atual de CO2, também apoiou o documento e disse que continuará o esforço para o desenvolvimento limpo.
    Connie Hedegaard, comissária da União Europeia para clima, contou que tinha medo de que nada fosse feito. "Podemos ter orgulho do que conseguimos, mas temos muitos desafios no caminho para a África do Sul", disse Connie.

    NEGOCIADORES
    Pessoas que se destacaram durante a conferência:
    Patricia Espinosa
    Presidente da COP-16, é ministra das Relações Exteriores do México. Ovacionada pelos representantes dos países três vezes na sexta, foi chamada "transparente". A forma como conduziu a reunião foi muito elogiada.
    Christiana Figueres
    A costa-riquenha é a secretária executiva da convenção. Teve participação discreta, se comparada ao antecessor, Yvo de Boer. Chamou menos a atenção e falou pouco com a imprensa.
    Pablo Solón
    Embaixador da Bolívia, é figura polêmica. Foi vaiado em uma plenária, bloqueou as negociações. É adepto do tudo ou nada.
    Jairam Ramesh
    O ministro indiano do Meio Ambiente parecia um astro pop, sempre cercado de jornalistas. Ganhou a simpatia dos EUA, Japão e Europa por sua liderança entre os países emergentes.

    PARA ENTENDER
    1.Limite de temperatura
    O documento assinado na COP-16 reconhece a necessidade de cortar as emissões para limitar a elevação da temperatura a 2° C. Também diz que deve ser feita uma revisão desse objetivo para que o limite seja reduzido a 1,5° C. A análise deve começar em 2013 e ser concluída em 2015.
    2.Fundo Verde
    O texto cria o Fundo Verde, que será administrado pela Organização das Nações Unidas. O tesoureiro interino será o Banco Mundial, por um período de pelo menos três anos.
    3.Financiamento de curto prazo
    No chamado Fast Start Finance, os países desenvolvidos deverão desembolsar US$ 30 bilhões até 2012. Os recursos serão divididos em mitigação (corte de emissões) e adaptação (para os países se prepararem para as alterações climáticas). A prioridade dos recursos será para países mais vulneráveis, como as nações-ilhas e a África.
    4.Financiamento de longo prazo
    O documento reconhece que os países industrializados têm de mobilizar US$ 100 bilhões ao ano até 2020 para atender as necessidades dos países em desenvolvimento.
    5.Desmatamento
    Estabelece o mecanismo de Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação Florestal (Redd), que visa compensar os países emergentes que preservam suas florestas.
    

    quinta-feira, 2 de dezembro de 2010


    Rio: Exército será força de paz - e polícia

    Estadão - ‎há 1 hora‎
    Em visita ao local onde o Exército montará a base de atuação no Complexo do Alemão, o comandante, general Enzo Martins Peri, admitiu ontem que o trabalho será nos moldes do que ocorre no Haiti, com poderes de polícia e possibilidade até de ações ...
     
    Diário de Pernambuco - Terra Brasil - pe360graus.com - O Globo