José Cruz/ABr
Ex-cinderelas do DEM, Arruda e o vice Paulo Octávio viraram um par de 'abóboras'
A direção do DEM vai convocar para esta terça-feira (1º) uma reunião de sua comissão Executiva Nacional.
Na pauta, uma pergunta: O que fazer com o pedaço do partido que apodreceu no escândalo do governo do Distrito Federal?
O partido cindiu-se em três partes. Um pedaço, minoritário, defende a preservação do governador José Roberto Arruda e da equipe dele.
Os outros dois pedaços do DEM advogam a adoção de algum tipo de providência saneadora. Divergem, porém, quanto à dosagem.
São três as alternativas que se encontram sobre a mesa:
1. Expulsar da legenda Arruda os ‘demos’ que micaram nas dobras do “DEMensalão”.
2. Suspender a filiação dos ‘demos’ engolidos no escândalo.
3. Abrir um processo no Conselho de Ética do partido, propiciando a Arruda e Cia. amplo direito ao contraditório.
Antes do encontro da Executiva, um seleto grupo de grão-demos se reúne, na tarde desta segunda (30), com Arruda.
Vão ouvir o que o governador tem a dizer sobre os malfeitos registrados em áudio e vídeo. Uma formalidade.
Na prática, a versão de Arruda já foi repassada aos mandachuvas do partido. O governador passou o final de semana grudado ao telefone.
Falou muito. Mas convenceu pouco. Disseminou-se pelo partido a convicção de que é preciso tomar distância do filiado ilustre.
Presidente do DEM, o deputado Rodrigo Maia (RJ) levará à conversa com Arruda representantes dos três grupos.
Da turma do “mata e esfola”, vão à reunião Demóstenes Torres (DEM-GO) e os líderes no Senado e na Câmara –José Agripino (RN) e Ronaldo Caiado (GO).
Do time do “deixa-disso”, Heráclito Fortes (DEM-PI). Da ala do “vamos-devagar-pra-ver-como-é-que-fica”, ACM Neto (DEM-BA).
Pairando sobre todos, Marco Maciel (DEM-PE), visto pela etnia dos ‘demos’ como uma espécie de sábio da tribo.
A encrenca que sacode o DEM não se resume a Arruda. Tornou-se impossível vergastar o governador sem açoitar os que vêm abaixo dele.
O escândalo traz as digitais também do vice-governador Paulo Octávio e do presidente da Câmara Legislativa do DF, Leonardo Prudente.
Na noite passada, cogitava-se abrir uma porta de emergência para Arruda e o etc. que se acomoda sob ele.
O governador e os seus pediriam licença do partido pelo prazo que durassem as investigações.
Uma meia-sola destinada a aplacar os ânimos de gente como José Agripino, que não admite a hipótese de Arruda se defender protegido pelo manto do partido.
Em privado, Agripino diz coisas assim: “Não dá para ficar no partido respondendo a um processo desses. Nem pensar. Do contrário, saio eu”.
Seja qual for, a decisão terá de ser referendada pela Executiva do DEM, um colegiado composto de 45 pessoas.
Optando-se pela saída da abertura de processo disciplinar, a turma de Brasília vai à Comissão de Ética (nove membros).
Seria uma forma de responder ao escândalo com um golpe de barriga. Aberto o processo, o caso iria às mãos de um relator.
Os enrolados teriam prazo para apresentar suas defesas. O relator disporia de tempo para destrinchar os contra-argumentos.
Sobreviriam o Natal e o Réveillon. Até o dia da decisão final, o partido observaria até onde vai o abismo cavado por Arruda.
De concreto, há apenas a convicção da maioria de que algo precisa ser feito. Resta calibrar a dosagem do purgante.
Confrontada com a devastação das imagens que resumem os malfeitos, a simples hesitação já impõe ao DEM um custo que, por incalculável, é muito fácil de calcular.
Escrito por Josias de Souza às 04h47
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segunda-feira, 30 de novembro de 2009
domingo, 29 de novembro de 2009
PT, PDT, PSB e movimentos sindicais querem ir à Justiça para substituir Arruda, o vice e aliados
Renata Giraldi
Da Agência Brasil
Em Brasília
Os partidos de oposição ao governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda (DEM), devem recorrer à Justiça para exigir o afastamento dele, de seu vice-governador, Paulo Octávio (DEM), e do presidente da Câmara Legislativa, Leonardo Prudente (DEM-DF).
Eles são acusados de comandar um esquema de corrupção envolvendo pagamento de propina no DF.
O presidente do PT do Distrito Federal, Chico Vigilante, disse à Agência Brasil que marcou para amanhã (30), às 15 horas, reunião com os comandos do PSB, PDT e movimentos sindicais.
A ideia é elaborar uma ação a ser enviada à Justiça para que consigam garantir que o presidente do Tribunal de Justiça do DF, Niveo Gonçalves, seja nomeado governador em decorrência das últimas acusações.
"Não há condições de o Distrito Federal ser comandado pelo atual governador, seu vice ou o presidente da Câmara.
Todos estão sob suspeita e a situação piora a cada momento", afirmou Vigilante.
"A situação é tão grave que somos surpreendidos o tempo todo com notícias, isso gera uma insegurança sem igual".
A iniciativa do PT do Distrito Federal segue orientação do presidente nacional do partido, deputado Ricardo Berzoini (SP).
De acordo com Vigilante, Berzoini considerou as denúncias gravíssimas e determinou que o caso seja tratado com máxima urgência pelo partido.
"O Berzoini telefona o tempo todo para saber dos desdobramentos. O PT considera o assunto o máximo de gravidade".
Na sexta-feira (27), a Polícia Federal deflagrou a operação intitulada Caixa de Pandora e identificou um suposto e complexo esquema de corrupção envolvendo Arruda, Paulo Octávio, Prudente e parte da cúpula do governo do Distrito Federal.
Pelas investigações, existiria um "mensalão" que arrecadou cerca de R$ 600 mil com empresas privadas, que seriam repassados para colaboradores.
As denúncias levaram Arruda a afastar oito de seus assessores diretos.
Imagens gravadas pela Polícia Federal em DVD mostram o governador recebendo dinheiro das mãos do assessor Durval Barbosa - responsável pelas acusações e parte das informações repassadas aos policiais.
Desde de setembro deste ano, tramita no Superior Tribunal de Justiça (STJ) o processo de investigação sobre o suposto esquema de corrupção e distribuição de recursos.
Porém, Vigilante afirmou que as denúncias são mais antigas e tiveram início na campanha do ex-governador e ex-senador Joaqum Roriz - hoje adversário de Arruda, mas no passado aliado.
Da Agência Brasil
Em Brasília
Os partidos de oposição ao governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda (DEM), devem recorrer à Justiça para exigir o afastamento dele, de seu vice-governador, Paulo Octávio (DEM), e do presidente da Câmara Legislativa, Leonardo Prudente (DEM-DF).
Eles são acusados de comandar um esquema de corrupção envolvendo pagamento de propina no DF.
O presidente do PT do Distrito Federal, Chico Vigilante, disse à Agência Brasil que marcou para amanhã (30), às 15 horas, reunião com os comandos do PSB, PDT e movimentos sindicais.
A ideia é elaborar uma ação a ser enviada à Justiça para que consigam garantir que o presidente do Tribunal de Justiça do DF, Niveo Gonçalves, seja nomeado governador em decorrência das últimas acusações.
"Não há condições de o Distrito Federal ser comandado pelo atual governador, seu vice ou o presidente da Câmara.
Todos estão sob suspeita e a situação piora a cada momento", afirmou Vigilante.
"A situação é tão grave que somos surpreendidos o tempo todo com notícias, isso gera uma insegurança sem igual".
A iniciativa do PT do Distrito Federal segue orientação do presidente nacional do partido, deputado Ricardo Berzoini (SP).
De acordo com Vigilante, Berzoini considerou as denúncias gravíssimas e determinou que o caso seja tratado com máxima urgência pelo partido.
"O Berzoini telefona o tempo todo para saber dos desdobramentos. O PT considera o assunto o máximo de gravidade".
Na sexta-feira (27), a Polícia Federal deflagrou a operação intitulada Caixa de Pandora e identificou um suposto e complexo esquema de corrupção envolvendo Arruda, Paulo Octávio, Prudente e parte da cúpula do governo do Distrito Federal.
Pelas investigações, existiria um "mensalão" que arrecadou cerca de R$ 600 mil com empresas privadas, que seriam repassados para colaboradores.
As denúncias levaram Arruda a afastar oito de seus assessores diretos.
Imagens gravadas pela Polícia Federal em DVD mostram o governador recebendo dinheiro das mãos do assessor Durval Barbosa - responsável pelas acusações e parte das informações repassadas aos policiais.
Desde de setembro deste ano, tramita no Superior Tribunal de Justiça (STJ) o processo de investigação sobre o suposto esquema de corrupção e distribuição de recursos.
Porém, Vigilante afirmou que as denúncias são mais antigas e tiveram início na campanha do ex-governador e ex-senador Joaqum Roriz - hoje adversário de Arruda, mas no passado aliado.
sábado, 28 de novembro de 2009
Governador do DEM é suspeito de pagar propina a deputados (O Globo)
O Globo
Manchete: Governador do DEM é suspeito de pagar propina a deputados
PF grava José Roberto Arruda negociando repasse de dinheiro com assessor
O governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda (DEM), é suspeito de participar e se beneficiar de um esquema de pagamento de propina a deputados aliados.
A PF fez buscas autorizadas pelo STJ em gabinetes de deputados e casas de secretários de Arruda, inclusive na residência oficial do governador – que não mora lá.
Segundo o inquérito, há indícios de formação de quadrilha, peculato, corrupção, fraude de licitação e crime eleitoral.
Numa gravação, Arruda oferece dinheiro ao secretário de Relações Institucionais do governo, Durval Rodrigues, que atuava como colaborador da PF e fazia escuta ambiental.
Cerca de R$ 600 mil seriam repassados a políticos aliados.
Segundo Durval, o governador “sempre pedia” que reservasse uma quantia mensal para suas despesas pessoais.
À noite, Arruda exonerou Durval, o secretário de Educação, José Luiz Valente, o chefe da Casa Civil, José Geraldo Maciel, o chefe de gabinete, Fábio Simão, e o assessor de imprensa. (págs. 1, 3 e 4)
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Folha de S. Paulo
Manchete: Governo do DF é acusado de corrupção
Segundo a PF, secretário gravou pedido de distribuir R$ 400 mil a aliados; Arruda (DEM) nega acusação
A Polícia Federal realizou ontem operação contra um suposto esquema de pagamento de propina envolvendo o governador José Roberto Arruda (DEM-DF).
O inquérito cita que existe gravação em que Arruda solicita a seu secretário de Relações Institucionais, Durval Barbosa, que distribua R$ 400 mil a aliados.
Arruda foi gravado pelo próprio Barbosa, que, investigado por supostos crimes relacionados a desvio de verbas públicas, passou a ser um colaborador da Justiça.
A polícia cumpriu 16 mandados de busca e apreensão de documentos em Goiás e Minas Gerais, além de Brasília. O inquérito está no Superior Tribunal de Justiça.
O dinheiro veio, segundo a PF, de empresas de informática contratadas pelo governo. Os policiais apreenderam R$ 700 mil, além de US$ 30 mil e 5 mil euros.
Arruda negou envolvimento. Disse que irregularidades vêm da gestão anterior. Demitiu Barbosa, afastou outros acusados e prometeu ajudar a PF. (págs. 1 e A4)
Relatório de operação da Polícia Federal cita tucanos
No relatório da Operação Castelo de Areia, a Polícia Federal anexou documento que revela supostos repasses ilegais da Camargo Corrêa a partidos, políticos e servidores.
O documento cita 208 obras e contratos da empreiteira de 1995 a 1998.
Há referências a seis siglas e citações a tucanos do primeiro escalão do governo estadual e da Prefeitura de São Paulo. Para o PSDB, há motivação política. (págs. 1 e A7)
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O Estado de S. Paulo
Manchete: Polícia flagra ‘mensalão do DEM’ no governo do DF
Suposto esquema teria até mesmo participação do governador Arruda
Uma investigação da Polícia Federal flagrou no governo José Roberto Arruda (DEM), do Distrito Federal, um suposto esquema de cobrança de propinas e distribuição do dinheiro pela base aliada, numa espécie de mensalão que envolve ao menos quatro secretários e quatro deputados distritais.
O próprio Arruda aparece em documentos orientando o secretário Durval Barbosa (Relações Institucionais) a “entregar R$ 400 mil a Maciel, para pagamento da base aliada” – em referência a José Geraldo Maciel, chefe da Casa Civil de Arruda.
O trabalho da PF contou com a colaboração de Barbosa.
O governador puniu os secretários envolvidos e informou que não pretende renunciar. A liderança do DEM disse que só se posicionará quando souber do teor das investigações. (págs. 1, A4 e A6)
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Jornal do Brasil
Escândalo atinge a cúpula do DF
Operação da Polícia Federal denunciou um escândalo na cúpula do governo do Distrito Federal. Foi revelado um suposto esquema de arrecadação e distribuição de propinas operado por autoridades, entre as quais o governador, José Roberto Arruda (DEM), que receberia R$ 400 mil para pagamento da “base aliada”. (págs. 1 e País, A7)
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Correio Braziliense
Manchete: GDF e Distrital são alvo de investigação
PF e justiça apuram suposto esquema de propinas a parlamentares
A Polícia Federal apreendeu ontem computadores e documentos nas casas e nos escritórios de 16 pessoas suspeitas de envolvimento num esquema de pagamento de propinas a deputados distritais da base de apoio ao Governo do Distrito Federal.
Entre os investigados estão secretários de estado, empresários e distritais. Denominada Caixa de Pandora, a operação da PF foi desencadeada por determinação do Superior Tribunal de Justiça (STJ) após uma série de denúncias e escutas ambientais feitas pelo delegado Durval Barbosa, exonerado ontem do cargo de secretário de Relações Institucionais do GDF. Barbosa também estaria envolvido no esquema e aceitou a proposta de delação premiada oferecida pelo Ministério Público para revelá-lo.
Segundo o inquérito, o ex-policial, que ocupou cargos públicos no governo Joaquim Roriz e responde a processos por corrupção, teria gravado uma conversa com o governador Arruda em 21 de outubro.
Ontem, todos os secretários e servidores do GDF citados na operação foram afastados dos cargos. (págs. 1, 39 a 41)
Manchete: Governador do DEM é suspeito de pagar propina a deputados
PF grava José Roberto Arruda negociando repasse de dinheiro com assessor
O governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda (DEM), é suspeito de participar e se beneficiar de um esquema de pagamento de propina a deputados aliados.
A PF fez buscas autorizadas pelo STJ em gabinetes de deputados e casas de secretários de Arruda, inclusive na residência oficial do governador – que não mora lá.
Segundo o inquérito, há indícios de formação de quadrilha, peculato, corrupção, fraude de licitação e crime eleitoral.
Numa gravação, Arruda oferece dinheiro ao secretário de Relações Institucionais do governo, Durval Rodrigues, que atuava como colaborador da PF e fazia escuta ambiental.
Cerca de R$ 600 mil seriam repassados a políticos aliados.
Segundo Durval, o governador “sempre pedia” que reservasse uma quantia mensal para suas despesas pessoais.
À noite, Arruda exonerou Durval, o secretário de Educação, José Luiz Valente, o chefe da Casa Civil, José Geraldo Maciel, o chefe de gabinete, Fábio Simão, e o assessor de imprensa. (págs. 1, 3 e 4)
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Folha de S. Paulo
Manchete: Governo do DF é acusado de corrupção
Segundo a PF, secretário gravou pedido de distribuir R$ 400 mil a aliados; Arruda (DEM) nega acusação
A Polícia Federal realizou ontem operação contra um suposto esquema de pagamento de propina envolvendo o governador José Roberto Arruda (DEM-DF).
O inquérito cita que existe gravação em que Arruda solicita a seu secretário de Relações Institucionais, Durval Barbosa, que distribua R$ 400 mil a aliados.
Arruda foi gravado pelo próprio Barbosa, que, investigado por supostos crimes relacionados a desvio de verbas públicas, passou a ser um colaborador da Justiça.
A polícia cumpriu 16 mandados de busca e apreensão de documentos em Goiás e Minas Gerais, além de Brasília. O inquérito está no Superior Tribunal de Justiça.
O dinheiro veio, segundo a PF, de empresas de informática contratadas pelo governo. Os policiais apreenderam R$ 700 mil, além de US$ 30 mil e 5 mil euros.
Arruda negou envolvimento. Disse que irregularidades vêm da gestão anterior. Demitiu Barbosa, afastou outros acusados e prometeu ajudar a PF. (págs. 1 e A4)
Relatório de operação da Polícia Federal cita tucanos
No relatório da Operação Castelo de Areia, a Polícia Federal anexou documento que revela supostos repasses ilegais da Camargo Corrêa a partidos, políticos e servidores.
O documento cita 208 obras e contratos da empreiteira de 1995 a 1998.
Há referências a seis siglas e citações a tucanos do primeiro escalão do governo estadual e da Prefeitura de São Paulo. Para o PSDB, há motivação política. (págs. 1 e A7)
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O Estado de S. Paulo
Manchete: Polícia flagra ‘mensalão do DEM’ no governo do DF
Suposto esquema teria até mesmo participação do governador Arruda
Uma investigação da Polícia Federal flagrou no governo José Roberto Arruda (DEM), do Distrito Federal, um suposto esquema de cobrança de propinas e distribuição do dinheiro pela base aliada, numa espécie de mensalão que envolve ao menos quatro secretários e quatro deputados distritais.
O próprio Arruda aparece em documentos orientando o secretário Durval Barbosa (Relações Institucionais) a “entregar R$ 400 mil a Maciel, para pagamento da base aliada” – em referência a José Geraldo Maciel, chefe da Casa Civil de Arruda.
O trabalho da PF contou com a colaboração de Barbosa.
O governador puniu os secretários envolvidos e informou que não pretende renunciar. A liderança do DEM disse que só se posicionará quando souber do teor das investigações. (págs. 1, A4 e A6)
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Jornal do Brasil
Escândalo atinge a cúpula do DF
Operação da Polícia Federal denunciou um escândalo na cúpula do governo do Distrito Federal. Foi revelado um suposto esquema de arrecadação e distribuição de propinas operado por autoridades, entre as quais o governador, José Roberto Arruda (DEM), que receberia R$ 400 mil para pagamento da “base aliada”. (págs. 1 e País, A7)
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Correio Braziliense
Manchete: GDF e Distrital são alvo de investigação
PF e justiça apuram suposto esquema de propinas a parlamentares
A Polícia Federal apreendeu ontem computadores e documentos nas casas e nos escritórios de 16 pessoas suspeitas de envolvimento num esquema de pagamento de propinas a deputados distritais da base de apoio ao Governo do Distrito Federal.
Entre os investigados estão secretários de estado, empresários e distritais. Denominada Caixa de Pandora, a operação da PF foi desencadeada por determinação do Superior Tribunal de Justiça (STJ) após uma série de denúncias e escutas ambientais feitas pelo delegado Durval Barbosa, exonerado ontem do cargo de secretário de Relações Institucionais do GDF. Barbosa também estaria envolvido no esquema e aceitou a proposta de delação premiada oferecida pelo Ministério Público para revelá-lo.
Segundo o inquérito, o ex-policial, que ocupou cargos públicos no governo Joaquim Roriz e responde a processos por corrupção, teria gravado uma conversa com o governador Arruda em 21 de outubro.
Ontem, todos os secretários e servidores do GDF citados na operação foram afastados dos cargos. (págs. 1, 39 a 41)
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