Reportagem da revista "Isto É" deste fim de semana aponta enriquecimento ilícito da família do governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, nos últimos três anos. Conforme a revista, o patrimônio da família é alvo de investigações da Polícia Federal e do Ministério Público do DF, que apuram um suposto esquema de desvio de dinheiro público.
De acordo com a reportagem, levantamento preliminar da PF indica que familiares do governador não têm fontes de renda para justificar os negócios abertos, como locadoras de veículos e franquias de empresas, desde 2008. Os sinais de enriquecimento surgem, afirma a “Isto é”, no início de 2008, quando Agnelo Queiroz era diretor da Anvisa, e vão até setembro deste ano.
Na saída da solenidade de abertura da Conferência Distrital das Cidades Extraordinárias, neste sábado (10), o governador negou todas as denúncias e afirmou que elas são feitas por um grupo ligado ao “crime organizado”.
“Passou dos limites o que o crime organizado no Distrito Federal está fazendo. São ataques bárbaros à minha pessoa, agora à minha família. Só faltam me abater fisicamente. Vou processar o meio de comunicação que se presta a uma patifaria dessas, inclusive seu escriba. Vou tomar todas as medidas legais”, disse o governador.
As investigações sobre a evolução patrimonial da família de Agnelo fazem parte do inquérito que apura a participação do governador em suposto esquema de desvio de verba no Ministério do Esporte, pasta comandada por Agnelo entre 2003 e 2006. Os supostos desvios no Esporte, que levaram à queda do ministro Orlando Silva - que foi secretário-executivo na gestão de Agnelo -, foram denunciados pelo policial militar João Dias, que tinha ONGs com contratos com o ministério. Na semana passada, Dias foi preso no Palácio do Buriti, sede do governo do DF, após agredir servidores e deixar uma sacola de dinheiro no gabinete do secretário de governo de Agnelo. João Dias dias disse tinha recebido o dinheiro um dia antes para deixar de denunciar integrantes do governo, mas o secretário negou.
Negócios
De acordo com a reportagem, os irmãos do governador compraram bens de valores incompatíveis com a renda que têm. O patrimônio dos envolvidos na denúncia chegaria a R$ 10 milhões.
Irmão do governador, o ex-vigilante Ailton Carvalho de Queiroz teria investido R$ 200 mil em uma locadora de veículos. A empresa, de acordo com a reportagem, é administrada pelo filho dele, que teria uma renda de R$ 1,1 mil, valor presumido pelo Serasa, mas tem em seu nome quatro veículos de luxo.
A revista “Isto É” indica ainda que, em 2010, Ailton e uma das irmãs de Agnelo Queiroz, Anailde Queiroz investiram R$ 800 mil na compra da franquia de uma torteria num shopping no centro de Brasília. Anailde também seria a proprietária de um restaurante no mesmo shopping - um investimento que, nos cálculos da revista, pode chegar a R$ 1 milhão.
Segundo a reportagem, Anaílde Queiroz, que de acordo com o Serasa, tem renda de R$ 1,7 mil, também teria comprado uma fazenda em Água Fria de Goiás. O valor do negócio foi de R$ 800 mil.
Em nota, a assessoria do governo classificou como “a mais irresponsável e repugnante” tentativa de atacar a imagem de Agnelo Queiros, pois “desrespeita seus familiares e, principalmente sua mãe, com mentiras grosseiras e sem relação com a realidade”. A assessoria disse ainda, na nota, que a revista e o repórter serão processados.
Veja a íntegra da nota da assessoria do GDF:
“Em relação à reportagem “A próspera família de Agnelo”, publicada na edição 2196 da revista Istoé:
De todas as tentativas criminosas de atacar a imagem do governador Agnelo Queiroz, esta é a mais irresponsável e repugnante, ao desrespeitar seus familiares, e principalmente sua mãe, com mentiras grosseiras e sem relação com a realidade.
A reportagem sonega informações esclarecedoras, descumprindo o dever jornalístico, ao construir um texto mal intencionado e mentiroso, que está a serviço de um consórcio criminoso. Usa falsos fundamentos que escandalizam pela falta de ética jornalística.
A matéria traz valores irreais de renda e patrimônio. O governador Agnelo Queiroz repudia a invasão à vida de seus familiares como forma de ataque político, em ação sem escrúpulos.
A revista e o repórter serão processados.
matéria está a serviço da velha conspiração contra a renovação dos costumes políticos no DF. Mais uma tentativa de forjar uma denúncia que vai ser desmascarada.”
De acordo com a reportagem, levantamento preliminar da PF indica que familiares do governador não têm fontes de renda para justificar os negócios abertos, como locadoras de veículos e franquias de empresas, desde 2008. Os sinais de enriquecimento surgem, afirma a “Isto é”, no início de 2008, quando Agnelo Queiroz era diretor da Anvisa, e vão até setembro deste ano.
Na saída da solenidade de abertura da Conferência Distrital das Cidades Extraordinárias, neste sábado (10), o governador negou todas as denúncias e afirmou que elas são feitas por um grupo ligado ao “crime organizado”.
“Passou dos limites o que o crime organizado no Distrito Federal está fazendo. São ataques bárbaros à minha pessoa, agora à minha família. Só faltam me abater fisicamente. Vou processar o meio de comunicação que se presta a uma patifaria dessas, inclusive seu escriba. Vou tomar todas as medidas legais”, disse o governador.
As investigações sobre a evolução patrimonial da família de Agnelo fazem parte do inquérito que apura a participação do governador em suposto esquema de desvio de verba no Ministério do Esporte, pasta comandada por Agnelo entre 2003 e 2006. Os supostos desvios no Esporte, que levaram à queda do ministro Orlando Silva - que foi secretário-executivo na gestão de Agnelo -, foram denunciados pelo policial militar João Dias, que tinha ONGs com contratos com o ministério. Na semana passada, Dias foi preso no Palácio do Buriti, sede do governo do DF, após agredir servidores e deixar uma sacola de dinheiro no gabinete do secretário de governo de Agnelo. João Dias dias disse tinha recebido o dinheiro um dia antes para deixar de denunciar integrantes do governo, mas o secretário negou.
Negócios
De acordo com a reportagem, os irmãos do governador compraram bens de valores incompatíveis com a renda que têm. O patrimônio dos envolvidos na denúncia chegaria a R$ 10 milhões.
Irmão do governador, o ex-vigilante Ailton Carvalho de Queiroz teria investido R$ 200 mil em uma locadora de veículos. A empresa, de acordo com a reportagem, é administrada pelo filho dele, que teria uma renda de R$ 1,1 mil, valor presumido pelo Serasa, mas tem em seu nome quatro veículos de luxo.
A revista “Isto É” indica ainda que, em 2010, Ailton e uma das irmãs de Agnelo Queiroz, Anailde Queiroz investiram R$ 800 mil na compra da franquia de uma torteria num shopping no centro de Brasília. Anailde também seria a proprietária de um restaurante no mesmo shopping - um investimento que, nos cálculos da revista, pode chegar a R$ 1 milhão.
Segundo a reportagem, Anaílde Queiroz, que de acordo com o Serasa, tem renda de R$ 1,7 mil, também teria comprado uma fazenda em Água Fria de Goiás. O valor do negócio foi de R$ 800 mil.
Em nota, a assessoria do governo classificou como “a mais irresponsável e repugnante” tentativa de atacar a imagem de Agnelo Queiros, pois “desrespeita seus familiares e, principalmente sua mãe, com mentiras grosseiras e sem relação com a realidade”. A assessoria disse ainda, na nota, que a revista e o repórter serão processados.
Veja a íntegra da nota da assessoria do GDF:
“Em relação à reportagem “A próspera família de Agnelo”, publicada na edição 2196 da revista Istoé:
De todas as tentativas criminosas de atacar a imagem do governador Agnelo Queiroz, esta é a mais irresponsável e repugnante, ao desrespeitar seus familiares, e principalmente sua mãe, com mentiras grosseiras e sem relação com a realidade.
A reportagem sonega informações esclarecedoras, descumprindo o dever jornalístico, ao construir um texto mal intencionado e mentiroso, que está a serviço de um consórcio criminoso. Usa falsos fundamentos que escandalizam pela falta de ética jornalística.
A matéria traz valores irreais de renda e patrimônio. O governador Agnelo Queiroz repudia a invasão à vida de seus familiares como forma de ataque político, em ação sem escrúpulos.
A revista e o repórter serão processados.
matéria está a serviço da velha conspiração contra a renovação dos costumes políticos no DF. Mais uma tentativa de forjar uma denúncia que vai ser desmascarada.”
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