quarta-feira, 26 de junho de 2013

Cristovam propõe eleição de personalidades para elaboração de reforma


Em pronunciamento nesta terça-feira (25), o senador Cristovam Buarque (PDT-DF) defendeu a eleição de um grupo de 50 personalidades com “espírito público”, que teria a missão de elaborar uma proposta de reforma estrutural para o país.
Cristovam disse que esse grupo teria mais condições de se dedicar à reforma, uma vez que os políticos, "sem exceção", mantêm um espírito corporativo que os faz “pensar menos na historia e nas gerações futuras do que na próxima eleição”.
- Por isso é preciso buscar fora os que vão elaborar uma proposta de nova estrutura política para o Brasil – afirmou.
Cristovam Buarque explicou que os senadores elegeriam personalidades de diferentes classes sociais e religiões, que em dois meses apresentariam a proposta de reforma. Se ratificada, ela então seria submetida a referendo da opinião pública já nas eleições de 2014.
- Como eleger os que vão nos comandar, como eles vão ser fiscalizados, como agirão e como serão punidos quando necessário? Precisamos responder. Não conseguimos fazer uma proposta que satisfaça a população em relação a essas quatro perguntas – disse.

sexta-feira, 14 de junho de 2013

Lançada Frente Parlamentar pela Federalização da Educação

Foi lançada na tarde desta terça-feira(11/06) a  Frente Parlamentar  Mista Pela Federalização da Educação do Ensino Básico. Idealizada pelo senador Cristovam Buarque (PDT-DF), a frente tem como objetivo acompanhar e fiscalizar os programas e políticas públicas na área de educação, e contribuir com propostas legislativas necessárias  à promoção de políticas eficazes para a melhoria da qualidade da educação para todos. “A educação de qualidade e em igualdade de condições para todos é o instrumento transformador da realidade do País. Só a federalização da educação será capaz de oferecer escola com a mesma qualidade para todas as crianças brasileiras,” disse Cristovam Buarque.
O líder do PDT na Câmara, André Figueiredo (CE), lembrou a importância da educação para o partido, uma das principais bandeiras de luta da legenda. Figueiredo também destacou a educação como um dos elementos fundamentais para tornar o país mais justo  com igualdade de oportunidades para todos. O parlamentar foi escolhido como relator da Comissão Especial que vai analisar a destinação dos royalties do petróleo. “Tenho certeza que podemos usar essa relatoria para balizar a discussão sobre a federalização da educação”
Autor de um projeto chamado “Cuca Fresca” para a  climatização de salas de aulas de escolas públicas no Pará e em outros Estados no Norte e Nordeste do País, o deputado Giovanni Queiroz (PA) lembrou que sua filiação ao partido foi motivada por Brizola e sua luta em defesa da educação de qualidade.
Outro pedetista a discursar durante o lançamento da Frente, deputado Vieira da Cunha (RS) também lembrou que Brizola entrou para a história ao criar os CIEPs, as escolas de tempo integral.
O evento contou ainda com a presença dos senadores Pedro Taques (PDT-MT) Randolfe Rodrigues (PSOL-AP), Fernando Collor (PTB-AL), e dos deputados Félix Mendonça (PDT-BA), Reguffe(PDT-DF), Miro Teixeira (PDT-RJ), Dr. Jorge Silva (PDT-ES), Sueli Vidigal (PDT-ES),  Mário Heringer (PDT-MG), Angelo Agnolin (PDT-TO), Marcos Rogério (PDT-RO) e Liliam Sá (PSD-RJ)

quinta-feira, 13 de junho de 2013

Índios desocupam sede da Funai em Brasília e embarcam de volta ao Pará
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Fernanda Calgaro
Do UOL, em Brasília
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Conflitos indígenas no Brasil104 fotos

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11.jun.2013 - Índios mundurucus e caipós protestam contra a construção da usina de Belo Monte em frente ao STF (Supremo Tribunal Federal), em Brasília. Na sequência, eles fizeram uma caminhada pela Esplanada dos Ministérios até o Palácio do Planalto Andre Borges/Folhapress
Os cerca de 150 índios que ocupavam a sede da Funai (Fundação Nacional do Índio) em Brasília desde segunda (10) deixaram o local na manhã desta quinta-feira (13). Eles embarcaram no início desta tarde em aviões da FAB (Força Aérea Brasileira) de volta para o Pará.
Esse é o mesmo grupo que havia invadido em maio o canteiro principal das obras da usina hidrelétrica de Belo Monte, no Pará, e foi trazido a Brasília pelo governo federal numa tentativa de negociar e arrefecer os ânimos.
Os indígenas, na sua maioria da etnia mundurucu --há também xipaias, araras e caiapós--, são contrários à construção das usinas hidrelétricas de Belo Monte e do rio Tapajós. Eles argumentam que não foram consultados previamente, conforme determina a Convenção 169 da OIT (Organização Internacional do Trabalho).
Os índios exigem ainda poder de veto quando empreendimentos ameaçarem seus meios de vida, a exemplo do que acontece em outros países, como na Colômbia.
Na volta ao Pará, eles irão direto para as suas tribos, de acordo com o líder indígena Valdernir Munducuru, e lá decidirão os próximos passos. Indagado se o grupo poderia voltar a ocupar Belo Monte, disse não sabia.
Em Brasília, eles tentaram falar com ministros, mas foram recebidos apenas por Gilberto Carvalho, da Secretaria-Geral da Presidência da República. A reunião ocorrida na terça (4), porém, terminou em impasse.
Inicialmente, a volta deles estava prevista para o fim da semana passada, mas eles acabaram estendendo para tentar marcar novas audiências com autoridades do governo.
Carvalho concordou em recebê-los de novo na segunda (10), mas o encontro não aconteceu. Em nota, o governo afirmou que Carvalho "aguardou por cerca de uma hora pela reunião", mas que "os indígenas recusaram-se a participar da reunião, limitando-se a protocolar um documento na Presidência da República".
A versão dos índios é diferente. Eles dizem que Carvalho descumpriu o que haviam combinado e quis receber apenas uma comissão com dez integrantes, em vez do grupo todo. Em protesto, eles ocuparam a sede da Funai, chegando a impedir a entrada de funcionários da instituição.

Tensão entre índios e produtores rurais no MS - 13 vídeos

segunda-feira, 10 de junho de 2013

Pesquisa de público internacional quer saber o que é crime contra a natureza

O senador Cristovam Buarque, o filósofo francês Edgar Morin e a ministra do Meio Ambiente da França, Delphine Batho, estão em plena campanha de divulgação da pesquisa internacional "O que é um crime contra a natureza".
Com site específico, o Tribunal da Natureza, a pesquisa quer saber o que a opinião pública considera um crime contra a natureza, se isso é, ao mesmo tempo, um crime contra a humanidade. Se falta um tribunal competente para julgar esses crimes e se a sociedade civil estaria pronta para participar de um tribunal moral que alertaria os Estados e a sociedade civil para denunciar os atentados graves contra a natureza e o meio ambiente?

terça-feira, 4 de junho de 2013

Morre líder evangélico da Assembleia de Deus, guia de Marina Silva

 Sóstenes Apolos da Silva, da Assembleia de Deus, não resistiu às complicações decorrentes de um câncer raro. Morreu aos 64 anos


Morreu na noite desta segunda-feira (3/6), aos 64 anos, o pastor Sóstenes Apolos da Silva, presidente da Assembleia de Deus do Plano Piloto. Internado desde o último 12/5, após sentir dores fortes de cabeça e tontura durante uma pregação em Cuba, ele faleceu por volta das 21 horas devido a complicações decorrentes de um câncer raro.

Durante os primeiros dias de internação, a equipe médica chegou a diagnosticá-lo com leishmaniose visceral. Sóstenes é natural de Feira de Santana, na Bahia. Casado há mais de 30 anos com Heronildes Silva da Mata, deixa três filhos e três netos e o comando de uma das principais unidades da Assembleia de Deus do país.

Ele é considerado o ‘guia’ religioso dos políticos, como a ex-ministra Marina Silva. Sóstenes era graduado em teologia e em engenharia agronômica, com mestrado em informática. Ingressou na igreja do Novo Dia, na Asa Sul, em julho de 1978, e desde janeiro de 1987 é o presidente da instituição. Até o fechamento desta edição, não havia informações sobre o sepultamento.
 
CORREIO BRAZILIENSE

sábado, 1 de junho de 2013

Programas sociais no Distrito Federal conscientizam jovens sobre saúde e sexualidade

01/06/2013 - 17h45
Marcelo Brandão
Repórter da Agência Brasil

Brasília - Mesmo com toda a informação disponível, os jovens ainda não se mostram preocupados com a saúde, é o que aponta o terapeuta do Programa Jovem de Expressão, Vinícius Dias. “Em uma pesquisa feita pelo projeto, foi mostrado que apenas 9% dos jovens procuraram serviços de orientação para coisas da saúde deles. A gente percebeu que esse jovem é muito tímido para procurar esse serviço de saúde. Uma das alternativas foi trazer o serviço de saúde para perto dos jovens”.
Neste sábado (1), na cidade de Ceilândia, no Distrito Federal, o Jovem de Expressão realizou uma parceria com outro projeto, o Quero Fazer, responsável por realizar testagem de HIV e aconselhamento psicológico a pessoas diagnosticadas com o vírus. As pessoas fazem o teste e recebem informações sobre a prevenção da aids. Os testes são feitos em um trailer que circula em pontos estratégicos da capital federal.
“É a oportunidade que a gente tem de detectar precocemente a contaminação pelo HIV. Mesmo porque a maioria dos jovens não procura serviços de saúde com frequência para esse tipo de testagem. Então, o diferencial do Quero Fazer é que a pessoa não precisa ir ao serviço de saúde, o serviço vem até onde eles estão”, explica Lidiane Andrade, coordenadora do Quero Fazer.
Para o terapeuta Vinícius Dias, esse trabalho ajuda a comunidade, sobretudo os jovens, a adquirir o hábito de se cuidar e se preocupar com sua saúde. “A gente espera que esse jovem que não procura o serviço de saúde tenha acesso, faça o teste. Esperamos ainda conscientizar sobre a importância do uso do preservativo”. Dias destaca que apesar de toda a informação disponível sobre a aids, o trabalho precisa ser aprofundado. “Informação tem, mas o comportamento final ainda não foi mudado. E muitos jovens ainda acreditam que se pega aids pela saliva ou picada de mosquito. Apesar de toda a informação, ainda temos que avançar bastante”.
Cleiton Melo, de 28 anos, foi ao trailer do Quero Fazer para realizar o teste pela primeira vez. “O teste é importante para a gente se cuidar, saber se tem doença ou não, se prevenir mais rápido e ter uma saúde garantida”, disse. Antônio de Mesquita tem 33 anos e também nunca havia feito o teste. “É fundamental ter um resultado rápido para que a pessoa saiba se está com alguma coisa ou não, até para se sentir mais aliviado”.
Além da participação em projetos nas cidades-satélites do DF, o trailer de testagem móvel voluntária do Quero Fazer está todas as quartas-feiras no Edifício Conic, no centro de Brasília, e às quintas-feiras no Bar Barulho, no Parque da Cidade. No último domingo de cada mês é possível realizar o teste de HIV no estacionamento da pista de kart, também no Parque da Cidade. É realizado um teste diagnóstico, cujo resultado fica disponível em 30 minutos. Sendo positivo, é feito um exame de confirmação desse resultado. O projeto conta com uma equipe de psicólogos para prestar assistências aos soropositivos e encaminhá-los a centros de referência, onde poderão dar início ao tratamento.
O programa é realizado pela Caixa Seguros, em parceria com a Central Única das Favelas (Cufa-DF), o Grupo Cultural Azulim, o Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (Unodc) e a Unesco.

Edição: Fernando Fraga

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