
Nada humilha mais o brasileiro do que a coragem de seus políticos. Tome-se o exemplo de Leonardo Prudente.
Filmado no instante em que convertia as meias em porta-propinas, o deputado Prudente tornou-se um dos símbolos do panetonegate.
Presidente da Câmara Legislativa do DF, escondeu-se, num primeiro momento, atrás de um pedido de licença.
Recobrou o cinismo antes do Natal. Desfiliou-se do seu partido, o DEM, e retornou à cadeira de presidente do legislativo brasiliense.
Nesta segunda (18), a Justiça Federal mandou que Prudente deixe o comando da Câmara.
Deve-se a decisão ao juiz Vinícius Santos Silva, da 2ª Vara da Justiça Federal do DF. Cabe recurso.
O magistrado fora acionado pelo Ministério Público do DF. A ação não se limita a pedir o afastamento de Prudente do cargo.
Requer também providências contra o pedaço já identificado da bancada do panetone –pelo menos oito deputados.
Deseja-se impedir que deputados que se serviram da propina participem da análise dos pedidos de impeachment que correm contra o governador José Roberto Arruda.
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Escrito por Josias de Souza às 16h25
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