A fumaça dos incêndios que atingem o Distrito Federal levou o Aeroporto Internacional de Brasilia a funcionar por instrumentos desde as 4h20 desta sexta-feira (9). Segundo a Infraero, nenhum voo foi cancelado por falta de visibilidade.
A organização do 1º Campeonato Nacional de Balonismo da Independência resolveu cancelar as provas desta sexta em razão da falta de visibilidade. "A legislação aérea não nos permite voar por instrumentos. Só podemos voar com condições visuais. Alguns pilotos decolaram hoje, mas de uma hora para outra deixamos de ter condição visual por conta da forte fumaça. A orientanção da organização é que ninguém mais voasse", informou o organizador do evento Eduardo Melo.
Pelo menos quatro escolas do Distrito Federal estudam a suspensão das aulas. Duas escolas públicas no Lago Sul cancelaram as atividades na manhã desta sexta-feira (9). Funcionários das unidades informaram que os diretores do Centro de Ensino Fundamental nº 6 e do Centro Educacional do Lago (CEL) decidiram encerrar as atividades porque o ambiente escolar estava tomado pela fumaça. “Os alunos estavam passando mal por causa da fumaça”, disse a professora do Centro de Ensino Fundamental nº 6, Selene Carvalho.
Nesta quinta-feira (8), a Escola Classe Jardim Botânico suspendeu as atividades por causa da forte fumaça. Segundo a Secretaria de Educação, a direção considerou as condições insalubres, porque a fumaça dos incêndios fica no ar por cerca de 24h.
Seca
A alta temperatura e a seca influenciaram no número de ocorrências registradas nesta quinta, informaram os bombeiros.
O Instituo Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) calcula que pelo menos 160 grandes focos do incêndio tenham atingido o DF de janeiro até esta quarta-feira (7). O número é menor do que o registrado pelo Corpo de Bombeiros porque o instituto só considera os focos com mais de 1 metro de largura e 30 metros de extensão.
De acordo com o Inpe, os focos diminuíram neste ano. Os 160 registrados em 2011 são 48% a menos do que os 309 registrados em 2010 no mesmo período. Um mapa sobre os riscos de incêndio na região, no entanto, mostram que quase todo o Distrito Federal tem risco crítico ou alto de incêndio.
Dados do Corpo de Bombeiros mostram que foram queimados 10.305 hectares no DF neste ano. De 16 de maio, quando aconteceu o primeiro incêndio, até esta quarta-feira (7), foram registrados 2.458 incêndios. Esse número não inclui os focos, que são pequenos incêndios que podem se extinguir sozinhos ou sem a ajuda de profissionais.
Segundo o major Mauro Sérgio de Oliveira, da comunicação dos Bombeiros, os incêndios se intensificaram desde o final de agosto, com uma média diária de 50 ocorrências. No último final de semana, foram 158.
O balanço deste ano, no entanto, deve apresentar uma diminuição de 10% a 15% em relação ao ano passado, quando aconteceram cerca de 3 mil incêndios. Para Oliveira, essa diminuição é reflexo do trabalho de prevenção dos bombeiros, que orientaram agricultores sobre como controlar fogueiras e a queima do pasto.
Segundo o major, as áreas de queimadas mais comuns são a do Parque Nacional, o Incra 8, em Brazlândia, o Catetinho, a Granja do Torto, o Jardim Botânico e o Parque Água Mineral.
Alerta de baixa umidade
Por causa da baixa umidade, a Defesa Civil decretou estado de alerta na tarde desta quinta-feira. A medida é adotada quando o índice varia entre 20% e 12%. Segundo o órgão, o DF completou 90 dias sem chuva e a seca tem gerado problemas de saúde e risco de incêndios florestais.
A Defesa Civil recomenda que as pessoas não pratiquem atividades ao ar livre e expostas ao sol entre 10h e 16h, evitem aglomerações, aumentem a ingestão de líquidos e umidifiquem olhos e narinas com soro fisiológico.
Além disso, orienta ainda que a população evite fazer fogueiras, não deixe garrafas ou pedaços de vidro próximo a vegetações e não fume em locais de vegetação densa.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) considera ideal a umidade acima de 60%. Entre 30% e 20% é considerado estado de atenção. Abaixo de 20% até 12% é decretado o estado de alerta.
A organização do 1º Campeonato Nacional de Balonismo da Independência resolveu cancelar as provas desta sexta em razão da falta de visibilidade. "A legislação aérea não nos permite voar por instrumentos. Só podemos voar com condições visuais. Alguns pilotos decolaram hoje, mas de uma hora para outra deixamos de ter condição visual por conta da forte fumaça. A orientanção da organização é que ninguém mais voasse", informou o organizador do evento Eduardo Melo.
Pelo menos quatro escolas do Distrito Federal estudam a suspensão das aulas. Duas escolas públicas no Lago Sul cancelaram as atividades na manhã desta sexta-feira (9). Funcionários das unidades informaram que os diretores do Centro de Ensino Fundamental nº 6 e do Centro Educacional do Lago (CEL) decidiram encerrar as atividades porque o ambiente escolar estava tomado pela fumaça. “Os alunos estavam passando mal por causa da fumaça”, disse a professora do Centro de Ensino Fundamental nº 6, Selene Carvalho.
Nesta quinta-feira (8), a Escola Classe Jardim Botânico suspendeu as atividades por causa da forte fumaça. Segundo a Secretaria de Educação, a direção considerou as condições insalubres, porque a fumaça dos incêndios fica no ar por cerca de 24h.
Seca
A alta temperatura e a seca influenciaram no número de ocorrências registradas nesta quinta, informaram os bombeiros.
O Instituo Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) calcula que pelo menos 160 grandes focos do incêndio tenham atingido o DF de janeiro até esta quarta-feira (7). O número é menor do que o registrado pelo Corpo de Bombeiros porque o instituto só considera os focos com mais de 1 metro de largura e 30 metros de extensão.
De acordo com o Inpe, os focos diminuíram neste ano. Os 160 registrados em 2011 são 48% a menos do que os 309 registrados em 2010 no mesmo período. Um mapa sobre os riscos de incêndio na região, no entanto, mostram que quase todo o Distrito Federal tem risco crítico ou alto de incêndio.
Dados do Corpo de Bombeiros mostram que foram queimados 10.305 hectares no DF neste ano. De 16 de maio, quando aconteceu o primeiro incêndio, até esta quarta-feira (7), foram registrados 2.458 incêndios. Esse número não inclui os focos, que são pequenos incêndios que podem se extinguir sozinhos ou sem a ajuda de profissionais.
Segundo o major Mauro Sérgio de Oliveira, da comunicação dos Bombeiros, os incêndios se intensificaram desde o final de agosto, com uma média diária de 50 ocorrências. No último final de semana, foram 158.
O balanço deste ano, no entanto, deve apresentar uma diminuição de 10% a 15% em relação ao ano passado, quando aconteceram cerca de 3 mil incêndios. Para Oliveira, essa diminuição é reflexo do trabalho de prevenção dos bombeiros, que orientaram agricultores sobre como controlar fogueiras e a queima do pasto.
Segundo o major, as áreas de queimadas mais comuns são a do Parque Nacional, o Incra 8, em Brazlândia, o Catetinho, a Granja do Torto, o Jardim Botânico e o Parque Água Mineral.
Alerta de baixa umidade
Por causa da baixa umidade, a Defesa Civil decretou estado de alerta na tarde desta quinta-feira. A medida é adotada quando o índice varia entre 20% e 12%. Segundo o órgão, o DF completou 90 dias sem chuva e a seca tem gerado problemas de saúde e risco de incêndios florestais.
A Defesa Civil recomenda que as pessoas não pratiquem atividades ao ar livre e expostas ao sol entre 10h e 16h, evitem aglomerações, aumentem a ingestão de líquidos e umidifiquem olhos e narinas com soro fisiológico.
Além disso, orienta ainda que a população evite fazer fogueiras, não deixe garrafas ou pedaços de vidro próximo a vegetações e não fume em locais de vegetação densa.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) considera ideal a umidade acima de 60%. Entre 30% e 20% é considerado estado de atenção. Abaixo de 20% até 12% é decretado o estado de alerta.
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