Um estudante de geofísica da Universidade de Brasília (UnB) afirma ter sido agredido por veteranos na manhã desta terça-feira (22) por ter se recusado a participar do trote do curso.
Rogério Duarte Guimarães, de 30 anos, diz que um grupo com cerca de 15 veteranos, alguns com porretes, interrompeu a aula de princípios da geofísica e anunciou o trote – e que a participação não era obrigatória.
Guimarães disse que tentou se retirar da sala, mas foi impedido e, após uma troca de agressões verbais, levou uma cabeçada. “Já tinha tido problema no começo do semestre com os mesmos veteranos. Eles te xingam, te ofendem, dizem que você vai ser proibido de entrar no Centro Acadêmico se não participar do trote. A maioria [dos calouros] acaba aceitando por receio de não ter vida social na universidade”, relatou.
O estudante afirma que, mais cedo, viu os veteranos preparando um caldo com urina e lama para sujar os calouros. Além disso, ele relata que os novos alunos que aceitaram participar do trote tiveram que mergulhar em uma piscina de lama e alguns até levaram chicotadas. “Não acho saudável, acho que representa uma ideologia equivocada.”
Guimarães tentou registrar queixa da agressão na 2ª Delegacia de Polícia, mas, por conta da greve dos políciais civis, não conseguiu. De acordo com a assessoria da UnB, um processo administrativo disciplinar será aberto para investigar o caso.
Na semana passada, veteranos do curso de agronomia da UnB voltaram a realizar brincadeiras consideradas pela reitoria da universidade como “trote sujo”. Cerca de 20 calouros foram lambuzados com ovos e tintas, tiveram as bocas pintadas de roxo com corante, utilizaram cartazes com palavrões pendurados no pescoço e tomaram banho em uma poça de lama. Os homens também tiveram que usar um “colar de linguiça”.
Em janeiro, a Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República pediu esclarecimentos sobre uma brincadeira em que as calouras do curso lamberam uma linguiça com leite condensado costurada na braguilha de um boneco de pano. De acordo com a secretaria, o trote rebaixou a dignidade das mulheres.
Uma sindicância foi aberta para apurar os responsáveis pelo caso. De acordo com o assessor para juventude da reitoria da UnB, Rafael Barbosa, eles foram identificados e receberam como penalidade a realização de um debate sobre a opressão contra a mulher, especialmente as camponesas.
Rogério Duarte Guimarães, de 30 anos, diz que um grupo com cerca de 15 veteranos, alguns com porretes, interrompeu a aula de princípios da geofísica e anunciou o trote – e que a participação não era obrigatória.
Guimarães disse que tentou se retirar da sala, mas foi impedido e, após uma troca de agressões verbais, levou uma cabeçada. “Já tinha tido problema no começo do semestre com os mesmos veteranos. Eles te xingam, te ofendem, dizem que você vai ser proibido de entrar no Centro Acadêmico se não participar do trote. A maioria [dos calouros] acaba aceitando por receio de não ter vida social na universidade”, relatou.
O estudante afirma que, mais cedo, viu os veteranos preparando um caldo com urina e lama para sujar os calouros. Além disso, ele relata que os novos alunos que aceitaram participar do trote tiveram que mergulhar em uma piscina de lama e alguns até levaram chicotadas. “Não acho saudável, acho que representa uma ideologia equivocada.”
Guimarães tentou registrar queixa da agressão na 2ª Delegacia de Polícia, mas, por conta da greve dos políciais civis, não conseguiu. De acordo com a assessoria da UnB, um processo administrativo disciplinar será aberto para investigar o caso.
Na semana passada, veteranos do curso de agronomia da UnB voltaram a realizar brincadeiras consideradas pela reitoria da universidade como “trote sujo”. Cerca de 20 calouros foram lambuzados com ovos e tintas, tiveram as bocas pintadas de roxo com corante, utilizaram cartazes com palavrões pendurados no pescoço e tomaram banho em uma poça de lama. Os homens também tiveram que usar um “colar de linguiça”.
Em janeiro, a Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República pediu esclarecimentos sobre uma brincadeira em que as calouras do curso lamberam uma linguiça com leite condensado costurada na braguilha de um boneco de pano. De acordo com a secretaria, o trote rebaixou a dignidade das mulheres.
Uma sindicância foi aberta para apurar os responsáveis pelo caso. De acordo com o assessor para juventude da reitoria da UnB, Rafael Barbosa, eles foram identificados e receberam como penalidade a realização de um debate sobre a opressão contra a mulher, especialmente as camponesas.
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