Os advogados do conselheiro do Metrô do Distrito Federal, Antonio Bento da Silva, ingressaram na noite desta sexta-feira no STJ (Superior Tribunal de Justiça) com um pedido de liberdade provisória. Silva foi transferido hoje para o presídio da Papuda.
Ele foi preso ontem, em flagrante, ao tentar subornar o jornalista Edson dos Santos, o Sombra, principal testemunha de Durval Barbosa, delator do esquema de corrupção que envolve o governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda (sem partido).
No momento da prisão, Silva entregava um sacola com R$ 200 mil. Segundo Sombra, o dinheiro seria parte de um suborno para que ele assinasse uma procuração afirmando que Barbosa manipulou e adulterou os vídeos que entregou ao STJ nos quais aparecem vários políticos e colaboradores recebendo suposta propina.
Ao longo do dia, o bilhete ganhou várias versões. O deputado distrital Geraldo Naves (DEM) confirmou que o bilhete foi escrito pelo governador, mas negou que tivesse alguma ligação com uma tentativa de suborno. Após a confirmação, Naves, que estava à frente da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) e era integrante da CPI da Corrupção, foi substituído na Câmara Legislativa.
O deputado Raad Massouh (DEM) anunciou que volta à Casa. Ele é o primeiro suplente de Paulo Roriz, secretário de Habitação de Arruda.
A defesa do governador rebateu a informação de Naves e negou que Arruda tenha mandado qualquer "bilhete" ao jornalista. Os advogados dizem que o bilhete teria sido levado pelo deputado da mesa de trabalho do governador sem autorização.
Segundo os advogados José Gerardo Grossi e Nélio Machado, o governador tem o "hábito" de fazer "rascunhos" em folhas de papéis, em forma de tópicos, enquanto está conversando e a tentativa de suborno seria uma armação.
"Não é bilhete. É um papel rascunhado. O governador tem mania de falar e escrever. É um roteiro e foi isso que foi feito com Geraldo Naves [deputado distrital do DEM e amigo de Arruda]. Esse papel ardilosamente foi transformado em algo escuso", disse Grossi.
Machado reforçou o discurso, mas evitou dizer se Naves estaria mentindo. O deputado confirmou hoje que repassou um bilhete, com frases soltas, a Sombra. O jornalista disse à Polícia Federal que o bilhete seria uma prova de que o governador estaria oferecendo um suborno para mudar seu depoimento sobre o esquema de pagamento de propina.
Machado acusou a Polícia Federal e o Ministério Público de serem parciais nas investigações do esquema de corrupção. "A PF e Ministério Público não podem ter lado. Não é possível que tenha ativismo do MP, de setores da PF, e preciso preservar as pessoas e que não se transforme artificialmente alguém que tem uma vida pregressa marcada por desmandos", afirmou.
Os advogados desqualificaram Sombra, Barbosa e o conselheiro do Metrô, Antonio Bento Silva, que foi preso ontem, em flagrante, pela Polícia Federal após oferecer suborno ao jornalista. No momento da prisão, Silva entregava R$ 200 mil a Sombra.
"Em que se verifica o absurdo que se traduz na palavra inservível do Sr. Durval Barbosa, que responde a mais de 30 processos na Justiça. É uma pessoa que não tem a menor credibilidade. O governador até o momento vinha se mantendo calado aguardando que a própria investigação revelasse o farsante que é o Sr. Durval. O Durval e o próprio Bento", disse Machado.
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