quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Segurança do Palácio do Planalto detém homem armado (Postado por Erick Oliveira)

Um homem armado foi contido por seguranças do Palácio do Planalto por volta de 10h40 desta quinta-feira (29). Conforme a segurança, ele chegou ao local em torno de 9h40, afirmou estar armado e disse que queria ser recebido pela presidente Dilma Rousseff para entregar a ela uma petição.
A segurança do Planalto foi mobilizada para tentar conter o homem e, por volta das 10h40, ele entregou a arma de calibre 38. Segundo a segurança, o homem é do Espírito Santo, tem 31 anos e será encaminhado para a Polícia Federal.
Antes de entregar a arma, o homem, vestido de preto, estava com um bolsa em volta do pescoço, suas mãos dentro dela e afirmava que a arma estava dentro da sacola. Ele foi levado por agentes para o 1º andar do Palácio do Planalto onde, segundo a equipe de segurança, entregou a arma.
Antes de se entregar, o homem afirmou: "Só estou aqui porque não consegui o que eu queria por meios legais".
O G1 viu a carta que o homem tentava entregar para a presidente. Trata-se de uma petição, supostamente feita pela Defensoria Pública da União, em que afirma ter sido "violentado". "Alega o assistido que namorava Priscila, que, sem motivos, pôs dois policiais cujo nome era Estevão e Nivaldo, onde o violentaram de todas as formas possíveis além de o fotografarem em 2004. Em 2006, os mesmos policiais o violentaram novamente com mais um terceiro que não era policial", diz um trecho da suposta petição.
Ele também disse que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva havia lhe oferecido um cargo de diplomata brasileiro, e cobrava de Dilma que tomasse posse no cargo. "Foi oferecido pelo assistido um cargo pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva no ano de 2006 como diplomata brasileiro e mais de um bilhão de reais com o objetivo de executar os membros da facção criminosa que domina todas as esferas da sociedade capixaba desde a polícia. Só que o assistido não sabia de nada, pois sofreu amnésia devido aos medicamentos e traumas psicológicos. Requer o assistido a posse do cargo oferecido pelo presidente, os bens bloqueados pela Justiça e uma investigação federal sobre o assunto", afirma o trecho final do documento.

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