sábado, 1 de outubro de 2016

Três seguranças da Presidência da República são presos por roubo no DF


Militares atuam na guarda de instalações e devem ser afastados, diz GSI.
Trio usava pistolas do Exército para roubar dinheiro e celulares, afirma PM.

Mateus RodriguesDo G1 DF
Armas, celulares e distintivos apreendidos com militares do Exército suspeitos de roubo em Ceilândia, no Distrito Federal (Foto: Polícia Militar/Divulgação)Armas, celulares e distintivos apreendidos com militares do Exército suspeitos de roubo em Ceilândia, no Distrito Federal (Foto: Polícia Militar/Divulgação)
Três militares do Exército que atuam na segurança de instalações da Presidência da República, em Brasília, foram presos na noite desta sexta-feira (30), suspeitos de assaltar pelo menos seis pessoas. De acordo com a Polícia Militar, o grupo usava pistolas das Forças Armadas para roubar dinheiro, celulares e objetos pessoais de pedestres em Ceilândia.
No momento da prisão, os homens estavam com distintivos e crachás do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência da República. O órgão confirmou ao G1 que os suspeitos pertencem ao quadro de funcionários.
Segundo o GSI, os homens eram agentes de segurança das instalações, e controlavam o acesso à presidência da República em prédios como o Palácio do Planalto, o Palácio da Alvorada e a Granja do Torto. Eles não faziam a guarda direta do presidente Michel Temer.
Vinculado diretamente ao Palácio do Planalto, o Gabinete de Segurança Institucional é responsável pela segurança do presidente da República e pela coordenação dos serviços de inteligência federal, entre outras atribuições.
A ocorrência foi registrada na 23ª Delegacia de Polícia (P Sul). Em seguida, os homens foram encaminhados ao Batalhão de Polícia do Exército, onde permaneciam presos até a manhã deste sábado (1º). Segundo o GSI, os militares devem ser afastados da corporação para responder pelos crimes na Justiça comum.
De acordo com o registro policial, os homens admitiram que "saíram para fazerem umas 'correrias' (arrastão em via pública) e depois retornavam para o local de trabalho para cumprirem a escala de serviço".
Os homens têm idades entre 20 e 21 anos e foram abordados na quadra 18 de Ceilândia Norte, por volta das 21h. Segundo a PM, eles tentaram se passar por policiais civis para evitar as perguntas. Com os militares, a polícia encontrou correntes e seis celulares que teriam sido roubados na região. Até o fim da noite, seis vítimas e uma testemunha já tinham reconhecido os suspeitos.
A PM também apreendeu três pistolas 9mm, de uso exclusivo das Forças Armadas, seis carregadores (pentes) para as armas, um colete à prova de balas, cerca de R$ 960 e porções de maconha que estavam com os militares do Exército.
A ocorrência registrada na Polícia Civil lista os crimes de roubo, porte ilegal de arma de uso restrito, usurpação de função pública e porte de drogas para consumo próprio.
Confira a nota enviada pelo Gabinete de Segurança Institucional:
"1. O Gabinete de Segurança Institucional (GSI) confirma a prisão pela PMDF de três militares - encarregados da segurança de instalações da Presidência da República - envolvidos em assalto na cidade satélite de Ceilãndia, na noite de ontem.
2. No momento, os militares estão presos no Batalhão de Polícia do Exército de Brasilia e o fato estâ sendo apurado, com o rigor que as circunstâncias exigem, de acordo com a legislação vigente, pelo GSI e pelo Comando Militar do Planalto."

terça-feira, 10 de maio de 2016

Governo do DF repete esquema de segurança adotado para a Câmara na votação do Senado

Muro vai separar manifestantes favoráveis e contrários ao impeachment da presidente Dilma

Brasília - A Secretaria da Segurança Pública e da Paz Social do Distrito Federal informou nesta terça-feira, 10, que o plano operacional adotado na votação do pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff na Câmara dos Deputados será repetido nesta quarta, quando o plenário do Senado Federal votará pela continuidade ou não do processo.
Assim como em 17 de abril, haverá um muro separando os manifestantes favoráveis e contrários ao governo Dilma. O corredor de separação tem 80 metros de largura por 1 quilômetro de comprimento e ficará montado desde a altura da Catedral até o Congresso Nacional.
Ao longo de toda extensão, haverá policiais militares, bombeiros, agentes de trânsito e de saúde. O grupo pró-impeachment ficará do lado direito do Congresso e os manifestantes a favor de Dilma, do lado esquerdo.

De acordo com o esquema do Governo do Distrito Federal, a área da Praça dos Três Poderes, que inclui Congresso Nacional, Supremo Tribunal Federal, Palácio do Planalto, junto com o Itamaraty e o Ministério da Justiça, será considerada zona de segurança nacional e, com isso, ficará restrita ao trânsito das forças de segurança.
A Secretaria da Segurança Pública do DF também avisou que as Vias N1 e S1 estarão interditadas a partir da zero hora desta quarta-feira e que os servidores que trabalham na Esplanada dos Ministérios e os manifestantes devem acessar as Vias N2 e S2.
ESTADAO

Postado por: Ygor I. Mendes

segunda-feira, 9 de maio de 2016

Ministra apresenta balanço do CAR


A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, apresenta, nesta sexta-feira (06/05), às 11 horas, balanço do desempenho do Cadastro Ambiental Rural (CAR). Na ocasião, a ministra também lançará o Atlas do Cadastro Ambiental Rural e o Relatório Técnico do Inventário Nacional Florestal no Distrito Federal. Também estará presente o diretor geral do Serviço Florestal Brasileiro, Raimundo Deusdará.


Serviço:
Coletiva de Imprensa: Balanço do CAR
Data: 06/05/2016
Hora: 11h

Local: Auditório Ipê Amarelo (Ministério do Meio Ambiente – Esplanada dos Ministérios, Bloco B, térreo - Brasília-DF)

MMA

Postado por: Ygor I. Mendes

sábado, 7 de maio de 2016

DF tem inflação de 0,43% em abril, menor do que média nacional

IPCA no país foi de 0,61%; índice de março na capital havia sido de 0,12%.Em 12 meses, alta no DF foi de 8,34%, abaixo da média nacional de 9,28%.


A inflação no Distrito Federal em abril teve alta de 0,43%, de acordo com o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A taxa é menor do que a média nacional, que foi de 0,61%, mas é maior do que os 0,12% registrados em março.
Em abril, o grupo com a maior alta foi o de comunicação, puxada pela telefonia pública, com variação de 2,43%. Em seguida estão os gastos com saúde e cuidados pessoais (2,04).
Alimentação e bebidas apresentaram alta de 1,09% no mês. Em março, o segmento foi o de maior variação positiva, com 0,92%, à frente de artigos de residência (0,86%).

No acumulado do ano, o DF teve variação de 2,18%, também inferior à média nacional – que foi de 3,25%. Nos últimos 12 meses, a alta foi de 8,34%, enquanto a média no país foi de 9,28%.
Os gastos com habitação e transporte sofreram redução pelo segundo mês seguido. Em abril, a queda foi de 0,36% nos gastos com moradia e de 1,03% em despesas com transporte – seguro de veículos caíram 13,02%. Em março, a baixa foi de 0,63% (habitação) e 0,55% (transporte).
G1GLOBO
Postado por: Ygor I. Mendes

quinta-feira, 5 de maio de 2016

PF faz buscas em escritório da Odebrecht pela Operação Acrônimo

Operação em Brasília tem como foco governador de MG e está na 5ª fase.Polícia apura esquema de lavagem de dinheiro para campanhas eleitorais.



A Polícia Federal cumpre nesta quinta-feira (5) mandados de busca e apreensão no escritório da Odebrecht em Brasília e em endereços relacionados ao governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel. As ações fazem parte da 5ª fase da Operação Acrônimo, que apura um esquema de lavagem de dinheiro para campanhas eleitorais. As atividades correm em segredo de Justiça e, por isso, a PF disse que não vai se manifestar a respeito.
Em nota, o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior – dirigido por Pimentel no primeiro mandato de Dilma Rousseff – informou que foi intimado a apresentar documentos à PF e negou ter sido alvo de buscas. O G1questionou as datas e o conteúdo dos documentos, mas não recebeu resposta até a publicação desta reportagem.
No dia 15 de abril, em uma fase anterior da operação, o empresário Benedito Rodrigues Oliveira Neto foi preso preventivamente. Bené, como é conhecido, é dono de uma gráfica que prestou serviços ao PT durante a campanha eleitoral de 2014. A defesa dele afirmou que a prisão preventiva era "uma medida de exceção" que "jamais poderia ser aplicada no caso" do empresário.
O nome de Bené é citado na delação premiada da dona da agência Pepper, Danielle Fonteles. A agência de comunicação atuou na campanha eleitoral da presidente Dilma Rousseff em 2010, produzindo conteúdo para a internet.

O advogado Eugênio Pacelli, que representa Pimentel, afirmou não ter conhecimento de ação da Polícia Federal envolvendo o governador nesta quinta. A defesa já havia afirmado que Pimentel não tem responsabilidade penal relacionada aos fatos investigados e que confia no Poder Judiciário. Afirmou também que acompanha o entendimento da Procuradoria Geral da República (PGR), que vê ilegalidade no indiciamento.
Funcionários do prédio onde fica o escritório da Odebrecht em Brasília, na quadra 5 do Setor de Autarquias Sul, informaram que a equipe da polícia chegou às 6h. A empresa ocupa o quinto e nono andares do prédio. O G1 procurou a Odebrecht, que disse não ter informações sobre a operação.
A reportagem do G1 encontrou as salas do nono andar fechadas, apesar de funcionários afirmarem que o expediente na empresa era normal nesta manhã. Os agentes, quatro no total, continuavam no escritório às 12h50. Dois carros da Polícia Federal aguardavam em frente ao edifício.
Fases anteriores
As investigações apontam que Bené teria recebido propina para atuar em favor da montadora Caoa junto ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, na época em que Pimentel comandava a pasta. A decisão diz que o relatório da PF indica que o pagamento de propina ocorreu em troca de benefícios fiscais.
Mensagens telefônicas que foram interceptadas pela PF apontam que Bené atuava como lobista da Caoa e que prestou um serviço de consultoria em favor da empresa.
Na Operação Acrônimo, deflagrada em outubro de 2014, a PF apurou suposto esquema de lavagem de dinheiro por meio de sobrepreço e inexecução de contratos com o governo federal desde 2005. Há suspeita de que os recursos desviados alimentavam campanhas eleitorais.
Na primeira etapa, a PF chegou a apreender R$ 116 mil que estavam com Bené e outros dois homens em um jatinho que saiu de Belo Horizonte e aterrissou em Brasília. Na ocasião, Bené foi solto após pagar fiança.
Também na primeira fase da Acrônimo, a PF fez buscas no apartamento da mulher de Pimentel, a jornalista Carolina de Oliveira, em Brasília. Na época, o governador classificou a ação como um "equívoco".
"Ocorre que o mandado de busca e apreensão foi expedido com base numa alegação, numa definição inverídica, absolutamente inverídica”, disse o governador na ocasião. Dois dias depois, o advogado de Carolina de Oliveira, Pierpaolo Bottini, entregou à Justiça Federal em Brasília documentos que comprovariam a inocência da primeira-dama mineira.
Delação
No acordo de colaboração, que corre em sigilo, ela deve detalhar o suposto envolvimento de Bené, do governador Pimentel e da mulher dele, Carolina Oliveira. A PF suspeita que Carolina seja sócia oculta da Pepper.
G1GLOBO
Postado por: Ygor I. Mendes

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016

Avião decola para o Rio, mas 'esquece' 17 passageiros em Brasília

Um avião da companhia aérea Avianca decolou de Brasília com destino ao Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, mas 'esqueceu' 17 passageiros que esperavam dentro de um ônibus que os levaria até a aeronave.
O veículo que faria o traslado até o avião ficou parado perto da pista por cerca de meia hora. O motorista informou que não recebeu autorização de uma comissária da companhia para levar os passageiros até a aeronave.
O voo 6231 estava previsto para 19h45 desta quarta-feira (3).
Após o avião partir, uma funcionária da Avianca entrou no ônibus e comunicou que as bagagens estavam ‘voando’ para o Rio e que a companhia providenciaria vaga para seus passageiros em outro voo de outra companhia para o Rio.